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Qualidade e segurança da admissão até a alta

Antes de ser admitido para realizar a cirurgia ambulatorial, o paciente passa por uma criteriosa avaliação com base nos requisitos da cirurgia segura. O objetivo é garantir qualidade e segurança desde a internação até a alta. Todo o processo conta com envolvimento de uma equipe multiprofissional e com a interação das unidades operacionais.

“Através de uma entrevista sistematizada com o paciente, fazemos um amplo levantamento das necessidades psicossociais, culturais e espirituais, antecedentes patológicos, alergias e intolerâncias, avaliação física, uso de medicamentos e avaliação para o protocolo de queda”, explica a supervisora de enfermagem, a enfermeira Kátia Topázio, destacando ainda a importância da avaliação clínica e dos exames pré-operatórios, o que inclui a consulta com o anestesista.

Kátia reforça que o trabalho das equipes é contínuo e feito com base nos protocolos implantados para que as cirurgias ocorram sem intercorrência. “Os protocolos são lidos e suas informações alinhadas entre todos os colaboradores”, completa.

Uma das 20 implantadas, a Política de Gestão da Qualidade e Segurança monitora e gerencia, sistematicamente, os riscos à segurança do paciente, colaboradores e ambiente, como destaca a coordenadora da Unidade de Internação, Maria de Fátima Souza. “Pensamos em qualidade e segurança desde a idealização e planejamento do projeto. A cultura é disseminada em todas as unidades, com aplicação das boas práticas”, assegura.

Pós-operatório

A supervisora da Qualidade, a farmacêutica Christiane Koester, diz que existe todo um plano de cuidado elaborado de forma individualizada e multiprofissional para que cada paciente atendido tenha uma assistência pós-cirúrgica adequada e uma alta hospitalar segura.

“O pós-operatório é reflexo de todo um trabalho sistematizado que começa com a análise para a indicação da cirurgia. O sucesso do nosso pós-operatório nesses 20 anos se dá pelo rigor da realização de todas as etapas précirúrgicas para que cada procedimento seja realizado com a máxima segurança”, destaca Christiane.

A líder reforça a importância da implantação dos protocolos das 6 metas internacionais de segurança do paciente – identificação correta do paciente; comunicação efetiva; segurança dos medicamentos; cirurgia segura; redução do risco de infecção associado ao cuidado e redução do risco de danos ao paciente resultante de quedas. “O Núcleo de Segurança do Paciente realiza auditorias clínicas periódicas para constatação da adesão e efetividade destes protocolos”, completa.

Christiane explica ainda que o treinamento das equipes é feito a partir de uma programação orientada pela área de Gestão de Pessoas diante das necessidades visualizadas na avaliação de desempenho de cada colaborador e alinhadas ao planejamento estratégico da instituição.

“Temos o modelo de treinamento itinerante, realizado em cada área de trabalho, reforçando a interação entre os participantes que vivenciam o dia a dia de cada área”, acrescenta.